sábado, 21 de março de 2015

O ADMIRAR DA AURORA

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 O ADMIRAR DA AURORA

Em seus espaços admirem as alvoradas
E o raiar do albor rasgando o céu
Onde surgem belas torres emolduradas
Ou nuvens brancas, em figura de chapéu.

As estrelas cansadas adormecem
Para o sol brandamente renascer
Rapidamente seus raios aparecem
Dando alegria e enriquecendo a todo ser.

Cantam felizes os pássaros nas florestas
Noticiando o novo amanhecer
Todos em volta da terra fazem festas
Solenizando o bonito acontecer.

Nos campos as ramagens se espreguiçam
Suas folhas se abrem num piscar
Em seus galhos passarinhos se abraçam
Seguros que ali possam ficar.

Nos ardentes climas tropicais
Os lírios surgem com cores variadas
Devido aos cruzamentos naturais
Para aromatizar e embelezar muitas moradas.

Já exausto de raiar o sol fenece
E as estrelas acordam do dormir
Para iluminar a noite que aparece  

Até o rei mais uma vez surgir.

VOCÊ


VOCÊ

A aurora nascia e no rubro de uma nuvem
aparecia um vulto,
era muito embaçado,
mas real,
quanto mais mudava de cores,
a nitidez aparecia majestosa.
Seguia numa direção guiada pelo vento
Onde ia, não me dava a certeza,
mas o vulto já me oferecia a confiança
que era de alguma pessoa conhecida.
Continuei olhando a beleza, e do alvo
aonde eu estava, não era difícil saber a que lugar
aquela nuvem seguia, e onde ia deixar aquele
fantástico vulto, a linda imagem.
Já com a claridade normal, a nuvem se lastrava,
não dava mais pra ver o vulto,
... nada mais me restava a fazer,
segui andando e pensando, na linda imagem,
num determinado lugar,
percebi alguém abrir um portão,
ao ver o ranger, percebi algo singular,
mirei a imagem, e descobri,
quem estava na nuvem,
bela e radiante,
não era outra pessoa,
se não você.